A produtividade da mandioca aumentou com o uso de águas residuais da mandioca como fertilizante
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2025.100202Palavras-chave:
Manihot esculenta Crantz, resíduos agroindustriais, sustentabilidadeResumo
A água residuária da mandioca (ARM) é um resíduo altamente rico em nutrientes e compostos que podem ser utilizados na nutrição de plantas. O cultivo da mandioca em algumas comunidades da periferia da Amazônia é bastante incipiente devido à falta de assistência técnica e informações técnico-científicas sobre o cultivo da espécie na própria região. Com isso, a cultura da mandioca cai no tradicionalismo, ficando fechada para inovações nessas regiões. Objetivou-se avaliar o uso da ARM como fertilizante no cultivo da mandioca. A pesquisa foi conduzida em campo no Centro de Ciências da Chapadinha, da Universidade Federal do Maranhão. Foram utilizadas as seguintes doses de ARM: 0, 71, 144, 213 e 286 m3 ha-1 ARM, onde foram avaliados os parâmetros biométricos e produtivos da mandioca. Com exceção do comprimento do colmo, todos os parâmetros biométricos e de produtividade responderam significativamente às doses de água residuária da mandioca. Os parâmetros biométricos registraram um aumento em seus resultados até atingir a dose ótima. O comprimento radicular e o diâmetro aumentaram seus índices com as águas residuárias de mandioca. O diâmetro do caule também registrou um aumento ao utilizar as águas residuárias de mandioca como biofertilizante. O mesmo comportamento foi observado nos parâmetros produtivos, onde a produtividade de raízes de mandioca atingiu o melhor resultado com 144,3 m3 ha-1 de ARM. O uso de ARM influenciou positivamente o crescimento, desenvolvimento e produtividade da cultura da mandioca. No entanto, seu uso deve ser feito com cautela para evitar resultados indesejados. (...)
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