Obtenção e avaliação da estabilidade preliminar de emulsões contendo óleo de açaí (Euterpe oleracea) como bioproduto para aplicação cosmética
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2025.064603Palavras-chave:
fitocosméticos, controle de qualidade, ativos amazônicosResumo
O óleo de açaí (Euterpe oleracea) é um bioproduto valioso nativo da região amazônica, amplamente empregado nos setores alimentício, farmacêutico e cosmético devido as suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatória, e antienvelhecimento, desempenhando um papel essencial na bioeconomia e na utilização sustentável de recursos biológicos. Este estudo teve como objetivo caracterizar o óleo de açaí e desenvolver emulsões a partir dele, visando analisar sua estabilidade preliminar. A caracterização do óleo foi realizada através do índice de acidez, saponificação, iodo, espectroscopia por ressonância magnética nuclear, perfil de ácidos graxos por cromatografia gasosa, densidade relativa, pH e propriedades organolépticas. A partir deste, foram obtidas duas emulsões, F1 e F2, sendo avaliados em 6 ciclos de estresse térmico, cada ciclo composto de 24 horas em 45 ± 2 ºC e 24 horas em 5 ± 2 ºC, a amostra controle foi mantida em 25 ± 2 ºC, ao final dos ciclos foram avaliados as propriedades organolépticas, pH e densidade. O óleo de açaí obteve valores de IA (1,48mg NAOH/g), iodo (65,58 gl2), saponificação (199,54 mg) e densidade (0,914 g/mL), o RMN e o CG evidenciou a presença dos ácidos oleico, linoleico, palmitoleico e palmítico como prioritários. Durante o teste de estabilidade preliminar não houveram alterações em relação ao pH (p= 0,8281 e 0,7497) e densidade (p= 0,7177 e 0,5166), para F1 e F2, respectivamente. Entretanto, F2 apresentou separação de fases durante o ciclo de estresse térmico. Portanto, a formulação F1, apresentou características promissoras para serem aplicadas na cosmetologia, sendo necessário próximos testes de estabilidade preconizados.
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