Bioecologia do parasitismo de Billaea rhynchophorae (Blanchard, 1937) (Diptera: Tachinidae) em Rhynchophorus palmarum (L., 1758) (Coleoptera: Curculionidae) no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2025.070202Palavras-chave:
bicudo-negro-do-coqueiro, taquinídeo, controle biológicoResumo
Avaliaram-se aspectos bioecológicos do parasitismo de Rhynchophorus palmarum por Billaea rhynchophorae em campo e laboratório. Em plantações de dendê, onze plantas espontâneas com flores também foram coletadas e identificadas. Em laboratório, também avaliou-se o efeito de fontes alimentares sobre alguns parâmetros do parasitoide. O parasitismo médio em campo foi maior que 60%, mas não houve correlação entre as variáveis ambientais e os parâmetros avaliados. As plantas com flores identificadas foram Acmella uliginosa (Sw.) Cass., Ageratum conyzoides L., (Asteraceae), Borreria verticillata (L.) G. Mey. (Rubiaceae), Clidemia hirta (L.) D. Don (Melastomataceae), Commelina erecta L. (Commelinaceae), Cuphea racemosa (L.f.) Spreng. (Lythraceae), Ipomoea sp. (Convolvulaceae), Lantana camara L., Stachytarpheta cf. maximiliani Schauer (Verbenaceae), Ludwigia sp. (Onagraceae) e Sauvagesia erecta L. (Ochnaceae). A viabilidade pupal média do parasitoide proveniente do campo foi 41,83%, e a duração pupal média foi 45,54 dias. As médias de comprimento, diâmetro e peso dos pupários foram 10,61 mm, 4,8 mm, e 0,07 g, respectivamente. A razão sexual das moscas foi 0,59 e a longevidade média foi 8,61 dias. Cada fêmea produziu, em média, 159,79 planídios, com comprimento de 0,92 mm. A longevidade dos parasitoides alimentados com pólen apícola, mel 20%, e colmos de cana-de-açúcar foi maior que dos alimentados com flores de Adonidia merrillii, flores de camomila, e sacarose 33%. Contudo, não houve parasitismo ou planídios viáveis quando os adultos foram alimentados com nenhum dos recursos avaliados, até 18 dias de idade.
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