Scientia Plena https://www.scientiaplena.org.br/sp <p class="MsoNormal">Scientia Plena é uma publicação científica mensal, multidisciplinar, editada pela Associação Sergipana de Ciência, dedicada a ajudar e incentivar o desenvolvimento da ciência.</p> <p class="MsoNormal">Scientia Plena visa atingir um público amplo, composto de toda a comunidade científica envolvida na pesquisa e no desenvolvimento da ciência.</p> <p class="MsoNormal">Scientia Plena publica artigos de conteúdo original e inédito com resultados significativos em todas as áreas da ciência. Os artigos podem ser escritos em Português, Inglês ou Espanhol e devem ser enviadas para o Editor por meio de submissão eletrônica.</p> <p class="MsoNormal">Scientia Plena está indexada nas seguintes bases de dados e diretórios: DOAJ, Latindex, CAS, InfoBase Index, Revistas no SEER-IBICT.</p> <p class="MsoNormal">Título abreviado: Sci. Plena </p> Associação Sergipana de Ciência pt-BR Scientia Plena 1808-2793 <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <ol> <li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.</li> </ol> Distribuição geográfica das briófitas no Maranhão, Brasil: uma análise do conhecido para entender o desconhecido https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/6943 <p>Analisamos a riqueza de espécies e densidade de coletas da brioflora maranhense e os principais vetores de pressão antrópica e indicamos as áreas prioritárias para novas amostragens visando a conservação das espécies. Elaboramos um banco de dados a partir da coleção de briófitas registrada no herbário Prof. Aluízio Bittencourt (HABIT), da Universidade Estadual do Maranhão/UEMA campus Caxias, além de coletas com registros de espécimes obtidos no Herbário Virtual, GBIF e SpeciesLink. A identificação das espécies e as informações sobre a distribuição geográfica foram confirmadas para os registros considerados nesse estudo, subsidiando as análises de riqueza (espécies) e densidade (ocorrência de coletas). Para a densidade de coletas utilizou-se o estimador de densidade kernel e para a identificação de áreas de endemismo foi utilizado o método de Interpolação Geográfica de Endemismo (IGE). Foram analisados 3.727 registros de coleta, observando que a maior parte das áreas do estado não possui registros de coleta de briófitas (65%). Em 35% das áreas coletadas observamos que o padrão de distribuição foi heterogêneo, com muitas áreas apresentando poucas espécies e poucas áreas apresentando muitas espécies. Apenas quatro áreas obtiveram densidade de coletas considerada boa, proporcionando áreas de endemismo de espécies. As atividades agrícolas são os principais vetores de ameaças para as briófitas no Maranhão. Recomenda-se que esforços de coleta sejam realizados para as regiões Norte, Oeste, Centro e Sul do Maranhão que apresentam áreas com baixo ou nenhum registro de briófitas.</p> Ronison Ferreira Oliveira Guilherme Sousa da Silva Domingos Lucas dos Santos-Silva Regiglaucia Rodrigues de Oliveira Denilson Fernandes Peralta Gonçalo Mendes da Conceição Copyright (c) 2023 Ronison Ferreira Oliveira, Guilherme Sousa da Silva, Domingos Lucas dos Santos-Silva, Regiglaucia Rodrigues de Oliveira, Denilson Fernandes Peralta, Gonçalo Mendes da Conceição http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-09 2023-11-09 19 10 10.14808/sci.plena.2023.101201 Cloreto de cálcio retarda a senescência e aumenta a qualidade pós-colheita de atemoia ‘Thompson’ https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/7052 <p>A vida pós-colheita das anonáceas é limitada por deterioração fisiológica, causada pelo amadurecimento acelerado e desenvolvimento de patógenos que ocasionam podridões. Uma técnica que tem se mostrado como alternativa no controle e retardo das alterações pós-colheita é a aplicação de cloreto de cálcio (CaCl<sub>2</sub>) como regulador do amadurecimento de frutas e hortaliças. Com isso, objetivou-se avaliar a conservação da qualidade pós-colheita de atemoia ‘Thompson’ em função da imersão dos frutos em diferentes concentrações de cloreto de cálcio. Um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x6 (concentrações de CaCl<sub>2</sub> x dias de armazenamento), com quatro repetições foi utilizado. As concentrações de cloreto de cálcio avaliadas foram: 0, 2, 4 e 6%. Os frutos foram armazenados refrigerados, em incubadora B.O.D. à 15±1 °C e 70±5% UR por 15 dias, sendo avaliados a cada três dias quanto a perda de massa, sólidos solúveis, índice de maturação, luminosidade, ºHue, croma e taxa respiratória. A aplicação de cloreto de cálcio a 6% é uma alternativa para a manutenção da qualidade de atemoia, principalmente na preservação da cor, perda de massa, menor taxa de respiração e retardo no pico respiratório. Nessas condições os frutos podem ser mantidos por até 15 dias sob refrigeração (15 ºC) para comercialização e consumo. Para as demais concentrações, os frutos mantiveram-se adequados para a comercialização até o 12º dia de armazenamento.</p> Kedinna Dias de Sousa Frank Freire Capuchinho Laís Medeiros Cintra Karina Rabelo Fonseca Pedro Augusto Resende Rímoli Cristiane Maria Ascari Morgado André José de Campos Copyright (c) 2023 Kedinna Dias de Sousa, Frank Freire Capuchinho, Laís Medeiros Cintra, Karina Rabelo Fonseca, Pedro Augusto Resende Rímoli, Cristiane Maria Ascari Morgado, André José de Campos http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-09 2023-11-09 19 10 10.14808/sci.plena.2023.101501 Eletrodeposição de ligas amorfas de Ni-Mo e sem trincas com alto teor de Mo a partir de banhos de gluconato https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/7153 <p>Neste artigo, são apresentadas ligas de Ni-Mo eletrodepositadas com alto teor de Mo a partir de banhos de gluconato. Especificamente, foi avaliada a influência da densidade de corrente no processo de eletrodeposição, que produziu ligas de Ni-Mo sem trincas com alto teor de Mo. Comumente, a eletrodeposição de Ni-Mo é realizada em soluções de citrato, pois os íons de citrato promovem compostos de coordenação com maior estabilidade em comparação com ligantes mono e bivalentes. No entanto, devido ao alto estresse interno causado pelo Mo no revestimento quando seu teor é muito alto, microtrincas são formadas ao longo da superfície, causando defeitos no depósito. Banhos de gluconato foram comprovados para produzir ligas sem trincas, mesmo quando a densidade de corrente é alta. Os depósitos foram avaliados quanto à composição química por EDS e à morfologia superficial por SEM. Além disso, o processo de deposição foi avaliado quanto à eficiência de corrente, e um mecanismo de reação foi proposto com base em observações adquiridas por outros autores. O maior teor de Mo obtido foi de 43% em peso. A maior eficiência de corrente foi de 26%, obtida a 30 mA/cm².</p> <p> </p> Arthur Filgueira de Almeida Josiane Dantas Costa Mikarla Baía de Sousa Joyce Ingrid Venceslau de Souto Renato Alexandre Costa de Santana Aureliano Xavier dos Santos José Anderson Machado Oliveira José Jailson Nicácio Alves Ana Regina Nascimento Campos Copyright (c) 2023 Arthur Filgueira de Almeida, Josiane Dantas Costa, Mikarla Baía de Sousa, Joyce Ingrid Venceslau de Souto, Renato Alexandre Costa de Santana, Aureliano Xavier dos Santos, José Anderson Machado Oliveira, José Jailson Nicácio Alves, Ana Regina Nascimento Campos http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-09 2023-11-09 19 10 10.14808/sci.plena.2023.104201 Desempenho silvicultural de Eucalyptus urograndis em diferentes densidades de plantio https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/7238 <p>O objetivo do artigo foi avaliar o efeito de 18 densidades de plantio distintas sobre o desenvolvimento das variáveis dendrométricas do clone H13 de <em>Eucalyptus urograndis</em>, em Ribas do Rio Pardo, MS, realizando mensurações em área experimental de uma roda de competição. O desenho experimental proposto por Nelder permitiu a avaliação de densidades de plantio variando entre 180 a 1.332 plantas ha<sup>-1</sup>. As variáveis dendrométricas foram: DAP, altura total, altura de inserção e comprimento de copa, volume individual, volume por hectare, fator de forma e conicidade, sendo elas estudadas de forma separadas e conjuntas através da Análise de Componente Principal (PCA). Dentre os resultados, grande parte das variáveis foram influenciadas pela densidade, sendo as que mais se destacaram foram o DAP e o volume individual nas menores densidades; também foi possível observar a tendência dessas densidades de plantio em produzir árvores cônicas, prejudicial para o rendimento da madeira em toras, por outro lado a maior quantidade de árvores por área influencia mais no volume total de madeira, além de produzir árvores menos cônicas. A análise de componente principal possibilita a observação das relações entre as variáveis estudas, permitindo saber quais variáveis estão contribuindo mais para a variância conjunta dos dados, sendo que essas informações são essenciais e eficazes para auxiliar na tomada do planejamento florestal.</p> Damaris Elias Vera Valdemir Antônio Laura Allan Motta Couto Copyright (c) 2023 Damaris Elias Vera, Valdemir Antônio Laura, Allan Motta Couto http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-09 2023-11-09 19 10 10.14808/sci.plena.2023.100201 Produção de mudas de aceroleira com miniestacas tratadas com ácido indolbutírico e extrato de tiririca https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/7261 <p>Objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de ácido indolbutírico (AIB) e extrato de tiririca em miniestacas apicais, medianas e basais de aceroleira para fins de produção de mudas. As miniestacas, padronizadas em 3 cm de altura, foram coletadas da parte mediana das plantas-matrizes em ramos de 15 cm. O extrato foi obtido dos tubérculos de tiririca (<em>Cyperus rotundus</em>). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 3, sendo três tipos de miniestacas, dois indutores de enraizamento e a testemunha. Conduziu-se o experimento em duas etapas: na primeira avaliou-se, aos 62 dias, a porcentagem de miniestacas enraizadas e brotadas, e de miniestacas vivas com calos que não emitiram raízes, e na segunda, aos 156 dias após o estaqueamento, analisou-se a porcentagem de sobrevivência, altura da muda, diâmetro do coleto, comprimento da maior raiz primária, massa seca da raiz, da parte aérea e total, relação entre a altura com o diâmetro do coleto e o índice de qualidade de Dickson (IQD). Houve interação significativa entre os fatores para a maiorias das variáveis, a exceção da massa seca da raiz e da parte aérea, relação altura com o diâmetro e IQD. A propagação de aceroleira por miniestaquia mostra-se viável e tem potencial para utilização, dependendo da posição do ramo e da imersão ou não de AIB e extrato de tiririca. As miniestacas basais proporcionam mudas de melhor qualidade.</p> João Ricardo de Oliveira James Maciel de Araújo Ueliton Oliveira de Almeida David Aquino da Costa Romeu Carvalho Andrade Neto Copyright (c) 2023 João Ricardo de Oliveira, James Maciel de Araújo, Ueliton Oliveira de Almeida, David Aquino da Costa, Romeu Carvalho Andrade Neto http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-09 2023-11-09 19 10 10.14808/sci.plena.2023.100202 Educação Permanente em Saúde e a qualidade da assistência odontológica https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/7276 <p>Este artigo objetiva analisar as ações de Educação Permanente em Saúde, sua associação com o processo de trabalho nos Centros de Especialidades Odontológicas e sua relação com a atenção básica. Trata-se de um estudo analítico, do tipo transversal exploratório, baseado em dados secundários obtidos pelo 2º Ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas. Foram ajustados dois modelos de regressão logística com um nível de significância estatística de 5%. A análise evidenciou que nos Centros de Especialidades Odontológicas onde a Educação Permanente em Saúde é trabalhada conjuntamente com os profissionais da atenção básica, há 3,3 vezes mais chances de haver uma construção conjunta de projetos terapêuticos e 4 vezes mais chances de acontecerem discussões e construções de protocolos clínicos. Este artigo apresenta uma importante relação entre as ações de EPS e a organização dos processos de trabalho no CEO, a colocando como um aspecto essencial a ser instituído, pois ela compreende um importante suporte para o conhecimento de problemas e para as propostas de estratégias de trabalho.</p> Yuri Victor de Medeiros Martins Ane Polline Lacerda Protasio Maria Alice da Silva Ferreira Wilton Wilney Nascimento Padilha Copyright (c) 2023 Yuri Victor de Medeiros Martins, Ane Polline Lacerda Protasio, Maria Alice da Silva Ferreira, Wilton Wilney Nascimento Padilha http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-09 2023-11-09 19 10 10.14808/sci.plena.2023.106701 Síntese de óxido de nióbio(V) dopado com lantânio e sua aplicação na reação esterificação do ácido oleico com etanol https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/7306 <p>O óxido de nióbio(V), Nb<sub>2</sub>O<sub>5</sub>, é um material que vem ganhando destaque nas pesquisas por sua aplicação em catálise de reações orgânicas, entre elas a reação de esterificação, uma das mais importantes na sociedade moderna. Para alterar as propriedades dos catalisadores a fim de melhorá-los, pode-se dopá-los com outros elementos. Tendo em vista esses pontos, o foco deste trabalho foi sintetizar óxido de nióbio(V) amorfo dopado com lantânio e comparar a sua ação catalítica com óxido de nióbio(V) amorfo e óxido de nióbio(V) pseudo-hexagonal sintetizados pela rota solvotérmica na reação de esterificação do ácido oleico com o etanol. O óxido de nióbio(V) pseudo-hexagonal foi sintetizado por aquecimento convencional de uma solução contendo íons nióbio(V) em álcool benzílico e os catalisadores amorfos aquecidos por micro-ondas 2,45 GHz. Ao final do trabalho, com ensaios catalíticos de 1 hora a 60 °C e variando o catalisador em 0,2% e 0,6%, a amostra amorfa mostrou maiores taxas de conversão, sendo que com a adição do lantânio houve um pequeno aumento nesta taxa.</p> Giovanni Miraveti Carriello Guilherme Manassés Pegoraro Alessandro de Souza Mourato Giovanni Pimenta Mambrini Copyright (c) 2023 Giovanni Miraveti Carriello, Guilherme Manassés Pegoraro, Alessandro de Souza Mourato, Giovanni Pimenta Mambrini http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-09 2023-11-09 19 10 10.14808/sci.plena.2023.107201 Caracterização fenotípica e parâmetros genéticos de mirtáceas nativas da Floresta Atlântica https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/7330 <p>A avaliação de recursos genéticos de espécies frutíferas nativas da Floresta Atlântica é fundamental para a sua introdução em programas de conservação e de melhoramento genético. O objetivo deste trabalho foi realizar a caracterização fenotípica e a avaliação de parâmetros genéticos e de correlações de frutos de acessos de araçaúna, cabeludinha, jabuticabeira e uvaieira, coletados em diferentes locais da Região Serrana do Estado do Espírito Santo, Brasil. Frutos de 44 matrizes das quatro espécies foram coletados em sete municípios e avaliados quanto ao tamanho e massa fresca dos frutos e rendimento em polpa, sementes e casca. Foi realizado o agrupamento das médias e obtidas as correlações fenotípicas, a herdabilidade, o coeficiente de variação genético e o índice de variação. Todas as espécies têm ampla variabilidade em tamanho de frutos e rendimento de polpa. Os parâmetros genéticos confirmam que a maior parte dessa variação é de natureza genética, indicando potencial para ganho genético por meio da seleção. As correlações entre tamanho e massa de frutos foram altas, por isso, o diâmetro pode ser utilizado para a seleção dos frutos mais pesados. A Região Serrana do Espírito Santo possui diversidade de acessos de Myrtaceae nativas da Floresta Atlântica que podem ser usados em trabalhos de pré-melhoramento.</p> Sarah Ola Moreira Moises Zucoloto Bruna Lara Alvarenga Barros Tiago de Oliveira Godinho Renan Garcia Malikouski Stanley Bravo Buffon Copyright (c) 2023 Sarah Ola Moreira, Moises Zucoloto, Bruna Lara Alvarenga Barros, Tiago de Oliveira Godinho, Renan Garcia Malikouski, Stanley Bravo Buffon http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-09 2023-11-09 19 10 10.14808/sci.plena.2023.100203