Respostas morfofisiológicas e anatômicas para evitar sombramento em mudas de pitangueira
DOI:
https://doi.org/10.14808/sci.plena.2024.050201Palavras-chave:
trocas gasosas, anatomia foliar, pigmentosResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a aclimatação de mudas de Eugenia uniflora em resposta ao gradiente de irradiância, pela medição de características morfológicas e fotossintéticas. As mudas foram cultivadas durante 21 meses sob pleno sol (S0) e três níveis de sombra artificial: 30% (S30), 50% (S50) e 80% (S80). Foram avaliados parâmetros de crescimento, bioquímicos (pigmentos), fotossintéticos e anatômicos. Mudas sob S0 e S30 apresentaram maior crescimento, acúmulo de biomassa, taxa fotossintética e aumento da espessura foliar. Mudas em S0 também apresentaram características anatômicas foliares associadas à proteção contra condições de luz solar total, confirmando a tolerância à alta irradiância. Porém, os principais atributos de aclimatação à sombra em E. uniflora foram revelados nas mudas S50, onde o aumento da área foliar e a manutenção das trocas gasosas neste tratamento alcançaram níveis semelhantes às mudas sob S0 e S30. Sob S80, a capacidade fotossintética, o crescimento e o acúmulo de biomassa foram criticamente reduzidos. O índice de plasticidade retratou características de crescimento e fotossíntese como as variáveis mais importantes que auxiliam na adaptação de E. uniflora sob diferentes intensidades de irradiância. As condições S0 e S30 otimizam o crescimento de mudas de pitangueira. Portanto, essas condições são mais adequadas para o cultivo de mudas desta espécie em viveiros e pomares. Este estudo representa a primeira abordagem experimental para determinar a intensidade de luz ideal em mudas de E. uniflora.
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